O único exemplar sobrevivente do Saab 90 Scandia se encontra no Museu de Bebedouro. O Saab 90 Scandia foi um avião civil de passageiros, fabricado pela Svenska Aeroplan Aktiebolaget (SAAB, depois “Saab”). Fundada em 1937, também começou a produzir automóveis no final da década de 1940 e na computação no final dos anos 1950.
Com o final da Segunda Guerra Mundial, a SAAB percebeu que deveria diversificar os esforços puramente militares para continuar no mercado. Por isso, em 1944, o conselho decidiu colocar em ação um plano para a fabricação de um bimotor pequeno, triciclo, de médio alcance e econômico, como um sucessor para o Douglas DC-3. Ao todo, apenas 18 exemplos foram fabricados do Saab 90A Scandia.
Toda a frota SAS acabou sendo comprada pela VASP, em 1957. O último voo do Scandia foi em 1969, sendo o exemplar PP-SQR doado nesse ano para o atual Museu Eduardo Matarazzo, em Bebedouro/SP..
Em 29 de dezembro de 1958, foi transferido para a Panair do Brasil, mediante leasing, mantendo a mesma matricula, batizado Bandeirante Fernando de Camargo.
Em 1995, a Saab Military Aircraft e a British Aerospace (agora BAE Systems) formaram uma empresa em conjunto, a Saab-BAe Gripen AB, para fabricar, vender e dar suporte ao Gripen internacionalmente. Gripen é o nome da criatura mitológica da antiguidade, meio leão, meio águia, cuja imagem também está presente no logotipo da própria marca Saab. O JAS 39 “Gripen” é um caça de ataque e reconhecimento com turbofan. O novo Gripen NG (Nova Geração) concorreu na licitação para a modernização da Força Aérea Brasileira. Cerca de 15 destas aeronaves seriam montadas no Brasil, mas brasileiros estariam envolvidos em todas as etapas da construção dos 36 caças.